2006-10-31

RECOLHA DE SANGUE EM ALPEDRINHA








O Instituto Português do Sangue, em colaboração com o Agrupamento de Escuteiros de Alpedrinha, vão promover uma recolha de sangue nesta vila histórica. Para dar sangue, basta deslocar-se ao Centro Paroquial de Alpedrinha, entre as 9 e as 13 horas do dia 11 de Novembro.

Podem dar sangue todas as pessoas que preencham os seguintes requisitos:
-Bom estado de saúde;
-Hábitos de vida saudáveis;
-Peso igual ou superior a 50 kg;
-Idade compreendida entre os 18 e os 65 anos;
-Para uma primeira dádiva o limite de idade é aos 60 anos.
Para esclarecimento de dúvidas e outras informações vá ao site do Instituto Português do Sangue.
Não esqueça que se puder realizar o acto heróico de dar sangue, não deixe de o fazer, porque "DAR SANGUE É DAR VIDA".

MAGUSTO DA JUNTA DE FREGUESIA

No próximo domingo, dia 5 de Novembro, realiza-se o tradicional MAGUSTO organizado pela Junta de Freguesia de Alpedrinha, que terá lugar no Largo da Praça Nova em frente à sede deste orgão autárquico. O convite foi já endereçado a toda a população que deverá acorrer em grande número.
A boa castanha assada e a excelente jeropiga não irão faltar neste evento de convívio entre alpetrinienses.

2006-10-30

HOMENAGEM AO CARDEAL DE ALPEDRINHA

O início das celebrações do VI centenário do nascimento e falecimento do Cardeal D. Jorge da Costa já tem data marcada. Será no próximo dia 23 de Novembro, na Igreja da Misericórdia de Alpedrinha, que decorrerá a Cerimónia de Homenagem ao Cardeal D. Jorge da Costa. Espera-se que estejam representadas altas figuras da Igreja Católica, do Vaticano, do Estado Português e da União das Misericórdias.

Recorde-se que o Cardeal de Alpedrinha, D. Jorge da Costa, nasceu em Alpedrinha no ano de 1406, filho de Martim Vaz e Catarina Gonçalves.
Estudou em Paris e foi prelado em várias dioceses: Bispo de Évora em 1463, Arcebispo de Lisboa, em 1464 e Arcebispo de Braga, em 1501.
Foi feito Cardeal pelo Papa Xisto IV, em 18 de Dezembro de 1476, com o título dos Santos Pedro e Marcelino.
Foi Cardeal de Portugal em Roma, durante o pontificado de quatro Papas (Inocêncio VIII, Xisto IV, Alexandre VI e Júlio II); tendo contudo no conclave a seguir a Alexandre VI sido D. Jorge da Costa o escolhido para Papa. Renunciou ao cargo, vindo a eleger-se em nova votação Júlio II, que no momento da “obediência”, dispensou D. Jorge da Costa de se ajoelhar, para o fazer subir os degraus do trono, para, com um beijo na fronte e um abraço de reconhecido apreço, lhe dizer: “Se estou neste lugar, a ti o devo. Eu serei o Papa de direito. Mas tu serás o Papa de facto”.
Recorde-se que foi quem representou Portugal na assinatura do histórico Tratado de Tordesilhas onde ficou conhecido como Cardeal de Portugal, e mereceu que Nuno Gonçalves lhe desse um lugar de relevo entre as figuras históricas de “Painel de S. Vicente” onde é referido como o Arcebispo.
Dotado de invulgares qualidades, foi diplomata, e teve o maior valimento junto de D. Afonso V, de quem foi conselheiro e confessor, tendo sido também mestre-capelão da sua irmã, a infanta D. Catarina.
Devido a incompatibilidades com o rei D. João II, foi viver para Roma em 1483, onde acabou por passar grande parte da sua vida, governando a partir da Cúria Romana a diocese.
Por onde passou deixou marcas da sua personalidade.
Deve-se a D. Jorge da Costa a criação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, com todo o apoio que deu à Rainha D. Leonor, tendo, para o efeito, movido influências em Roma para que a nova instituição surgida em Portugal tivesse o reconhecimento do Papa. Em Évora, enquanto bispo daquela diocese, consagrou o Mosteiro de Santa Clara. Foi também o Cardeal, que, a pedido da Rainha D. Leonor, facilitou a elaboração dos estatutos do Hospital das Caldas.
D. Jorge da Costa, célebre Cardeal de Alpedrinha, morreu exilado em Roma, em 19 de Setembro de 1509, por contrariar a política centralista imposta à nobreza pelo rei D. João II.
Merece, pois, D. Jorge ser evocado e ver perpetuada a sua memória, não só no País e na Igreja que serviu, como sobretudo na sua terra natal que tanto se honra com a sua lembrança.

Fontes:Wikipédia e Agência Ecclésia.

2006-10-16

ALPEDRINHA homenageia o «seu» CARDEAL

D. Jorge da Costa, conhecido como o Cardeal de Alpedrinha, vai ser homenageado na passagem dos 600 anos do seu nascimento. Misericórdias, autarquias e um representante do Vaticano fazem parte da comissão de honra para recordar um homem que só não foi papa porque não quis. A União das Misericórdias Portuguesas está a preparar uma homenagem pela passagem dos 600 anos do nascimento de D. Jorge da Costa, conhecido como o Cardeal de Alpedrinha. As comemorações deverão ter início em Novembro deste ano, por altura da data do seu nascimento, e só vão terminar em 2008, por ocasião da data do seu falecimento, dado que o Cardeal D. Jorge da Costa viveu 102 anos. D. Jorge da Costa nasceu em Alpedrinha, obtendo a sua formação nos Seminários da Diocese da Guarda. Depois de ter estado alguns anos em Lisboa, já como cardeal, foi desempenhar funções no Vaticano, o mesmo Estado que o viria a escolher para ser o sucessor de Pedro. D. Jorge da Costa foi eleito papa, mas recusou o lugar. Manuel Antunes Correia, recorda que D. Jorge da Costa “só não foi papa porque não quis. Por altura do Papa Júlio II, o cardeal de Alpedrinha viria a ter mais votos que todos os outros mas D. Jorge viria a renunciar o lugar”, diz o provedor da Misericórdia do Fundão, uma das entidades promotoras da homenagem. Na história da Igreja, o homem nascido em Alpedrinha poderia ter sido Papa mas preferiu dar o lugar a Júlio II. Este foi o motivo pelo qual no acto do cumprimento ao novo papa, quando o Cardeal D. Jorge da Costa ia cumprimentar o novo papa, Júlio II não deixou que o cardeal se ajoelhasse porque entendeu que aquele era o seu lugar, e que só o ocupara porque D. Jorge da Costa o tinha recusado. A União das Misericórdias Portuguesas conta com as autarquias de Lisboa e do Fundão e ainda com uma representação do Vaticano na organização. Para assinalar a data, Manuel Antunes Correia diz que será lançado um livro sobre a figura de D. Jorge da Costa, da autoria de três historiadores. Sendo o Fundão a sede do secretariado regional de Castelo Branco da União das Misericórdias, Manuel Correia, diz que as Misericórdias da região não poderiam ficar alheias às comemorações quando está em causa a figura do homem que influenciou a Rainha D. Leonor a criar as Misericórdias em Portugal. Não é por ocaso que as Misericórdias mais antigas, a seguir a Lisboa, estão no distrito de Castelo Branco, que conta actualmente com 26 Misericórdias. O programa definitivo ainda não se encontra concluído, estando neste momento a ser feitas algumas reuniões com a comissão de honra, que vai juntar personalidades do Vaticano, Lisboa, Fundão e Alpedrinha. Os bispos das Dioceses de Portalegre e de Castelo Branco, e da Diocese da Guarda integram também a comissão de honra das comemorações, que vão prolongar-se até 2008, recordando a data de 1508, altura em que faleceu o homem que ficou na história da Igreja e da região.
Fonte: "Reconquista"

2006-10-13

ZABUMBAS - Incansáveis

Quando o tema de conversa são os Chocalhos 2006 e o balanço desta iniciativa é feito com honestidade intelectual, os Zabumbas são, por mérito próprio, alvo de enormes elogios. A animação feita por este grupo de bombos alpetriniense foi fantástica. O peso dos bombos não se sentiu nas costas dos jovens incansáveis na altura de fazer mais uma arruada. Mais se notou no último dia, no domingo, onde os mesmos percorreram as ruas de Alpedrinha, uma e outra vez, praticamente como único motivo de animação de rua existente. A altas horas da madrugada de domingo e com as ruas já praticamente vazias, ainda ecoavam o som dos bombos de Alpedrinha, como que a encerrar um evento replecto de sucesso também para eles.

Fica aqui a minha homenagem e o meu agradecimento, aos elementos que compõem os ZABUMBAS, pelo empenho e dedicação que mostraram durante os três dias fantásticos que Alpedrinha e todos nós vivemos.

2006-10-02

CHOCALHOS 2006 - EVENTO de SUCESSO

A Feira dos Chocalhos 2006 foi um enorme sucesso. São unanimes os comentários classificando-o na liderança dos eventos realizados no Concelho do Fundão.

Quando alguns "profetas da desgraça" diziam que este evento iria desaparecer por falta de atractivos, estes viram Alpedrinha ser literalmente invadida por gente de todos os pontos do país que, mais uma vez, encheu a "Rua Corrente" num clima de convívio, deixando para trás outros acontecimentos importantes como a Festa da Santa Luzia, em termos de afluência de público presente. Segundo alguns cálculos, estima-se que nos três dias de Chocalhos, terão visitado Alpedrinha cerca de 15.000 pessoas.

Os Chocalhos 2007 terão de ser olhados de maneira diferente pelos responsáveis camarários. Para a próxima edição, os apoios financeiros deverão ser outros e algumas arestas deverão ser limadas, como algumas falhas na divulgação.

No calendário de muitos portugueses, no terceiro fim-de-semana de Setembro de 2007, já está marcada mais uma visita a Alpedrinha e aos Chocalhos 2007. O convívio e o reencontro de pessoas que não se veem há muito, tem lugar na nossa Sintra da Beira. Esta é a verdadeira essência deste evento, onde a índole popular e tradicional da Beira Baixa caracteriza esta feira franca. A animação de rua, com folclore, bombos, gaiteiros, chocalheiros, acordeonistas e outros grupos de música tradicional, continuarão a ter o seu espaço. As tasquinhas, continuarão a deliciar os visitantes integrados na rota dos caminhos da Transumância, com os seus petiscos, bom vinho e jeropiga.


Fica o agradecimento a quem organizou e trabalhou na realização deste evento. População de Alpedrinha, Junta de Freguesia de Alpedrinha e Câmara Municipal do Fundão, estão de parabéns pela forma como, em conjunto, conseguiram agarrar esta organização e fazer com que a edição deste ano, que foi já a quinta, tivesse maior afluência que nos anos anteriores.

Alpedrinha, "Capital do Bem Haja", mostrou a arte de saber receber bem quem a visita. Todos esperamos que para o ano aconteça o mesmo e que a Feira dos Chocalhos 2007 volte a ser novamente um sucesso.